terça-feira, 18 de outubro de 2011

bike buddy



Imagine que quer começar a andar de bicicleta na cidade e não sabe como.
Há utilizadores experientes de bicicleta em contexto urbano, que estão dispostos a ajudá-la(o).
É isso mesmo que são os Bike Buddies, uma iniciativa da MUBi - Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta.

http://bikebuddy.mubi.pt/

bordeaux cycle chic

Bordeaux Cycle Chic_85

Bordeaux Cycle Chic_15

Bordeaux Cycle Chic_6

Bordeaux Cycle Chic Hommes (9)


fotos tiradas daqui: http://www.flickr.com/photos/16nine/sets/72157627905565688/with/6249552142/

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Sugestões para a mobilidade no Barreiro - Sentidos proibidos II

Havia [dúvidas] se seria possível colocar por baixo do sinal de sentido proibido, um sinal extra a indicar "Excepto velocípedes".



Hoje encontrei a resposta num site relacionado com as bicicletas em Lisboa: [http://bicicletanacidade.blogspot.com/]

Vejam o [artigo] com a imagem (indicado como localizada em Monsanto, Lisboa):



nUnO

Sugestões para a mobilidade no Barreiro - Estacionamento de bicicletas II

Já tinha levantado [aqui] a questão de instalar estacionamento conveniente para quem utiliza a bicicleta.

Tive a felicidade de descobrir no site da FPCUB - [Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores] de Bicicleta um trabalho mais estruturado sobre o tipo de estacionamento que prefiro (o U invertido)



Neste artigo defendem o mesmo tipo de estacionamento e fornecem um documento guia para a instalação técnica deste do estacionamento tipo “Sheffield” [PDF]


Apresentam também um caso onde este guia foi aplicado no IMTT [com imagens]:






nUnO

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Sugestões para a mobilidade no Barreiro - Sentidos proibidos

Esta será a sugestão mais complicada apresentada aqui até agora.

Envolve  repensar o sentido dos sentidos proibidos nas ruas do Barreiro.

Segue-se um exemplo no centro do Barreiro. Para quem está na Rua Vasco da Gama e quer ir para o Túnel da Rua Miguel Bombarda, deslocar-se-á de maneira diferente conforme o meio de transporte disponível. Eis o local em questão:


Se for um peão, traçará o caminho mais directo pela Avenida da República, virando à esquerda e de seguida à direita:


 Se estiver de carro, devido aos sentidos proibidos, terá que seguir até à Av. da República e contornar pela direita, seguir a Rua dos Combatentes da Grande Guerra, virar na Av. Alfredo da Silva, seguir até ao cruzamento, e finalmente tomar a Rua Miguel Bombarda. Para evitar umas centenas de metros em piso de paralelepípedo, pode-se contornar pela Rua Stara Zagora (aumentando ainda mais a distância, número de cruzamentos e rotundas atravessados, e tempo). Em baixo apresenta-se o trajecto mais curto, aproveitando a Rua Joaquim da Silva Simplício, que mesmo assim, cobre o dobro da distância feita no trajecto a pé:



E de bicicleta? 

Segundo o código da estrada e respeitando os sentidos proibidos, o trajecto a tomar seria o do automóvel, com uma distância de 800 metros e 4 cruzamentos.Na prática, onde passam pessoas a pé também passam bicicletas, e o primeiro trajecto mais curto seria o mais prático para um ciclista. Seguir a lei ou o pragmatismo?


A questão levantada aqui e que proponho que seja repensado é: porque existem sentidos proibidos nestas ruas e a quem servem? 

Na minha opinião, penso que a razão tem menos a ver com planeamento de tráfego, e mais a ver com o facto de que as ruas só têm largura para um carro (e uma fila de estacionamento):

Por arrasto, todos os outros veículos são obrigados a seguir as regras que foram pensadas para o automóvel e que estão limitadas ao uso destes veículos.


Que outra solução existe? 

Em baixo está uma foto da rua onde outrora morei. É clara a ausência de carros estacionados, mas o ponto que quero destacar é a mensagem por baixo do sinal de "sentido proibido":


Neste sinal lê-se "uitgezonderd", que se traduz directamente em "excepto". Quem planeou o tráfego nesta zona habitacional, apercebeu-se que, apesar da via ser estreita para trânsito automóvel nos dois sentidos, não o é para velocípedes e motorizadas.

Na verdade, esta prática é comum no país em questão, em zonas de trânsito de baixa velocidade.



Será uma ideia louca permitir às bicicletas circularem em sentido contrário aos automóveis?
A dificuldade é inicial: tanto os ciclistas como os automobilistas teriam de se habituar a esta possibilidade.
Eventualmente, os ganhos seriam caminhos mais práticos e curtos para quem pedala, e uma atenção redobrada e condução mais defensiva de quem conduz em áreas de trânsito lento (muito benéfico também para os peões).

A implementação deste novo planeamento pode ser sempre auxiliado com a ajuda do sinal de trânsito já referido noutro post:



A17 - Saída de ciclistas



Perdoem-me se agora for um pouco "mauzinho". 

É legítimo autorizar um comportamento que parece ir contra o código da estrada? Não sei, e teria que investigar. Mas sei que já foi feito!

Apesar do código da estrada não permitir o estacionamento nos passeios, na Rua 20 de Abril existia outrora estacionamento abusivo sistematizado no passeio. A dada altura, para acabar com o contínuo estacionamento ilegal, este foi legitimado com a introdução de marcas no passeio e a colocação de pilaretes. "Criaram-se" lugares de estacionamento autorizados onde antes não eram autorizados:


No caso das bicicletas parece-me que se pode fazer o mesmo: colocar sinalização vertical, para legitimar o que (suspeito que) os ciclistas já fazem nas ruas de sentido único.


nUnO

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Sugestões para a mobilidade no Barreiro - Paralelipípedos

Há certos locais no Barreiro onde a estrada é pavimentada com paralelipípedo.

Suponho que haja certas vantagens em relação ao alcatrão em termos de manutenção, mas traz alguns problemas. É mais desconfortável, e quando o automóvel passa faz mais barulho.

De bicicleta agrava-se o desconforto.


O exemplo que mais vezes percorro é o trecho de estrada entre a saída do Túnel da Rua Miguel Bombarda, até à saída para direita para uma das rotundas do fórum. São 90 metros de paralelepípedos.O acesso entre a Miguel Pais e a antiga estação do Barreiro (rota alternativa ao viaduto) também é feito neste tipo de pavimento.







Nas circunstâncias actuais não há dinheiro para pavimentar ruas. No entanto, talvez fosse mais económico apenas revestir as bermas deste troço de 90m (2 x 90m de comprimento x 0.8 m de largura) para facilitar o conforto dos velocípedes, já que é exactamente nas bermas onde a pavimentação é mais irregular, e também facilitaria a remoção de detritos. Repensar as sarjetas talvez já seja pedir demasiado.


Isto permitiria ciclar de forma suave até à primeira saída, e entrar no centro pela Rua Stara Zagora. Isto é o que faço actualmente para evitar o resto do pavimento na Miguel Bombarda.

O risco desta medida seria os automóveis circularem com as rodas do lado direito por cima desta ciclovia para poupar metade das suspensões, o que provocaria uma maior deterioração da via. Seria importante colocar umas "sharrows" para deixar claro a principal função do revestimento.


nUnO

Sugestões para a mobilidade no Barreiro

Já tinha colocado algumas sugestões noutro blog.

Coloco aqui os links para divulgação. São sugestões do que faria em alguns pontos do Barreiro para ajudar à mobilidade da bicicleta.

Túnel da Rua Miguel Bombarda

Sharrows e espaço partilhado




Estacionamento de bicicletas


nUnO




Como vejo o potencial do Barreiro

A questão das bicicletas é indissociável da questão da mobilidade, que por sua vez é indissociável de como uma urbe é utilizada e planeada para quem lá vive.

O que segue é uma tentativa de passar aqui a minha visão (com certeza alguém discordará) de como o Barreiro poderá ser, se houver um esforço para tornar a cidade mais agradável para quem lá vive.

Não só investimento, mas uma mudança de mentalidade e uma abertura para experimentar alternativas.

 O que preferimos?

O Largo da Igreja Nossa Senhora do Rosário como um estacionamento improvisado e desgovernado, ou uma praça com vida, onde pessoas circulam ou estão ?






 Como preferimos estacionar para fazer uma compra rápida? Com bicicleta à mão, ou de forma perfeitamente ilegal a 200 metros da loja como no Fórum Barreiro?





Como preferimos o estacionamento em frente às escolas? Locais onde os estudantes colocam o seu próprio veículo, ou um estacionamento para ser atravessado a pé, sem passeios e longe da paragem do autocarro como na Augusto Cabrita?







 Quando vamos apanhar o comboio ou o barco: ficar a 80 metros da estação, ou andar 800 metros através de carros estacionados como no Terminal rodo-fluvial?



   





Estacionar para ir a uma loja ou um café: preferimos andar continuamente às voltas à procura de um lugar, estacionar em qualquer lado, ou deixar as ruas livres para circular?


 





nUnO